Na fábrica, que é a maior edificação do Estaleiro, chapas e perfis metálicos serão beneficiados e transformados em blocos futuramente utilizados na montagem dos navios. “Montar as primeiras peças foi mais complicado, porque há uma curva de experiência que envolve tudo o que é novo, ou seja, um tempo de aprendizado para dominar os processos”, explica o engenheiro Haylton Considera, gerente de Montagem e Eletromecânica. A primeira treliça levou cinco dias para ser montada e a segunda, três dias. A previsão é de que, em uma semana, seja possível montar duas treliças por dia.
A logística para içar a estrutura de 38 metros é complexa. Repartida em três sessões, a treliça tem a parte central montada e posicionada – método que se repete com as extremidades acopladas a ela. Em seguida, são realizados o serviço de protensão (para tensionar a peça) e a concretagem das seções de emenda. Após o tempo de cura do concreto, a treliça é içada a 25 metros de altura e, finalmente, fixada nos dois pilares que a sustentam.
“O trabalho envolve integrantes de várias áreas, como de Terraplenagem e de Movimentação e Elevação de Carga”, observa Haylton Considera. Ele ressalta a importância da sinergia entre as equipes para o sucesso da empreitada: “As pessoas vão interagindo, confiando mais umas nas outras, tornando-se mais ágeis, mais bem treinadas. Tecnicamente, o processo tende a funcionar melhor quando as equipes trabalham em sintonia”.
(Comunicação – Diretoria de Implantação EEP)
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