Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), é estimado que 1,8 milhão de famílias estão nessa condição. O benefício pode ser bloqueado após o prazo.
De acordo com Luís Henrique Paiva, secretário Nacional de Renda de Cidadania do MDS, a melhor maneira de acessar os cerca de 20 programas sociais das três esferas usadas pelo governo no Cadastro Único é manter os dados atualizados. As famílias devem procurar a rede assistencial do município, mesmo que não haja alterações a serem feitas. “É fundamental que as famílias procurem a rede, que pode ser o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) ou a área da prefeitura responsável pela assistência social, para atualizar as informações. O Cadastro Único é a peça chave do Brasil Sem Miséria [plano do qual o Bolsa Família faz parte] e se quisermos superar a extrema pobreza temos que ter os dados sempre atualizados”, falou Paiva.
Os gestores municipais devem fazer uma busca ativa para garantia da correção dos dados, embora o governo tenha alertado as famílias sobre a necessidade de procurar o órgão local responsável pelo programa, por meio de mensagens nos extratos de recebimento do benefício, no mês de julho, e de correspondência. Para direcionar os esforços, a pasta disponibiliza aos profissionais informações sobre os beneficiários cujos dados estão desatualizados.
O governo está preparando uma campanha nacional, que deverá ser veiculada nos próximos meses, principalmente nas rádios, para alertar as famílias sobre a necessidade da revisão cadastral.
As informações a serem atualizadas são: endereço, renda, composição familiar e sobre as escolas das crianças e adolescentes, segundo o MDS.
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