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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Prefeitos baianos que iam a Brasília tomam um susto em voo da Avianca

Vários prefeitos baianos que deveriam ter embarcado para Brasília no domingo (27/1), só conseguiram embarcar nesta segunda-feira (28), depois das 10h30 da manhã.

Eles foram participar do Encontro de Prefeitos com a presidente da República Dilma Rousseff, iniciado nesta segunda-feira (28) e que vai até essa quarta (30).

A peregrinação dos prefeitos teve início na tarde de domingo quando pegaram um voo da Avianca, no Aeroporto Luis Eduardo Magalhães. A aeronave só chegou até Ilhéus, retornando para Salvador após uma pane danificar o sistema de refrigeração do avião.

“Muitos passageiros passaram mal. A temperatura, dentro da aeronave, beirou os 50 graus. O calor era insuportável”, contou o prefeito de Camaçari, Ademar Delgado. Junto com ele, estavam os prefeitos de Ipiaú, Deraldino Araújo, de Camacã, Angela Castro, de Barro Preto, Jaqueline Mota, e de Itabuna, Vane da Renascer.

O voo saiu de Salvador exatamente às 14h30 do domingo e fez escala em Ilhéus. Depois de decolar de Ilhéus, o sistema de climatização da aeronave quebrou e o avião teve de retornar a Salvador. Os passageiros viajaram com a temperatura, dentro da nave, acima dos 50 graus. “Foram momentos de apreensão e medo”, contou o prefeito de Camaçari.

Embora o avião tivesse chegado de volta a Salvador pouco depois das 17 horas do domingo, até às 10h da manhã desta segunda-feira a Avianca não tinha conseguido garantir que os passageiros embarcassem em outro voo da companhia. A revolta com a situação foi geral e os passageiros só conseguiram embarcar às 10h30 da manhã.

Enquanto isso, muitos passageiros reclamavam também da Avianca por conta dos atrasos das bagagens. “Eu cheguei aqui em Salvador e minha bagagem não!”, reclamou a médica Maria Aparecida Soares. Isso é um absurdo, a Avianca quer que eu fique esperando o próximo voo da companhia, que deverá trazer minhas malas. E, se não chegar, o que faço?”, questionava.

“No balcão da companhia, não se consegue nenhuma informação”, disse o engenheiro Francisco Santiago. Segundo ele, a companhia tem feito esse tipo de manobra.

”Você chega e sua mala não! Isso aconteceu também com o meu sobrinho que viajou para Minas”, revelou.

Um clima de revolta e insatisfação geral com a companhia tomou conta dos passageiros da Avianca, que nem sequer prestou esclarecimentos sobre o episódio.
(Tribuna)

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