Conforme previsto há 15 dias pelo DENDENEWS, Manoel Peleteiro e Maneca Ché “juntaram os paninhos” outra vez e confirmaram, no último sábado 9, a formação da principal chapa de oposição, que irá em busca da tomada do “Palácio das Ilhas”, sede do Poder Executivo de Cairu. No final de maio, os dois alinhavaram tudo no gabinete do deputado estadual Rosemberg Pinto, ficando a majoritária composta com Peleteiro-Prefeito e Maneca-Vice. Agora só falta a convenção homologar.
O Partido dos Trabalhadores de Cairu está feliz da vida com a decisão. O encontro municipal da legenda, no sábado, contou com a presença do deputado Rosemberg Pinto e do prefeito de Valença Ramiro Queiroz.
Rosemberg aproveitou a ocasião para disparar petardos contra o prefeito Hildécio Meireles: “O município de Cairu tem hoje uma receita seis vezes maior que o período em que Peleteiro foi prefeito. É preciso pensar um novo formato de administração, fazer valer a alternância no poder, passando, principalmente, pela excelência na educação. É preciso uma gestão séria para Cairu, valorizando as pessoas do município”.
COMO FICARÁ?
A família Ché é uma das mais beneficiadas pela atual gestão de Cairu, com cargos de confiança na estrutura da prefeitura, pois faz parte do grupo político que administra o município. Quando ficaram sabendo, no mês passado, da notícia do DENDENEWS sobre esse acordo com Peleteiro, o pai de Maneca – Mané Ché – e o irmão – vereador Abdon – ficaram pálidos e transtornados na antessala do gabinete do prefeito Hildécio. “Isso é impossível! É coisa da imprensa querendo nos jogar contra o prefeito!!!”, afirmaram Abdon e Mané Ché, mesmo após saberem que a notícia foi enviada para a imprensa pela própria assessoria do deputado Rosemberg.
E agooooora, como vai ficar? A família Ché seguirá unida com Maneca ou dividida entre a chapa do prefeito Hildécio e a chapa de Peleteiro!?
Só pra lembrar, na eleição de 2008 a família Ché traiu o atual prefeito direitinho. No entanto, há um dispositivo largamente utilizado em Cairu e em outros municípios vizinhos, com o qual, nas eleições municipais, as “grandes famílias” se dividem de tal modo, que no final do processo os clãs nunca saem perdendo: têm sempre alguns expoentes no poder, usufruindo cargos de confiança...
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