Foi aprovado em Goiás, o Projeto de Lei do governo estadual que transforma escolas públicas estaduais em colégios militares. De 39 deputados presente à sessão extraordinária, apenas nove votaram contra. O Projeto inicial previa oito escolas, mas foram feitas emendas aditivas, de autoria do deputado José Vitti, para acréscimo de mais duas.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) afirma que é contra a militarização das escolas, uma vez que há mais de 30 anos vem lutado por uma educação pública e de qualidade para todos. Segundo o Sintego militarizar a escola é retroceder ao tempo da ditadura militar, quando a democracia e autonomia das escolas não existiram.
“Não precisamos de militares para administrar escolas, precisamos de professores e administrativos qualificados e valorizados, coisa que, infelizmente, em Goiás não acontece. A solução não é militarizar as escolas e sim destinar o dinheiro da educação para a educação, para que tanto os professores, quanto os trabalhadores administrativos tenham melhores condições de trabalho e os alunos tenham qualidade de ensino. O formato de escola militar é excludente, é para um público selecionado e não para todos, sendo que educação pública é direito de todo cidadão”, afirma Bia de Lima, presidente do Sintego.
Confira a lista das dez escolas inclusas no projeto de militarização de GOIÁS:
Colégio Estadual Miriam Benchimol (Goiânia)
Colégio Estadual Waldemar Mundim (Goiânia)
Colégio Estadual Jardim Guanabara (Goiânia)
Colégio Estadual Colina Azul (Aparecida de Goiânia)
Colégio Estadual Mansões Paraíso (Aparecida de Goiânia)
Colégio Estadual Madre Germana (Aparecida de Goiânia)
Colégio Estadual Barbosa Reis (Aparecida de Goiânia)
Colégio Estadual Juvenal José Pedroso (Goiânia)
Colégio Estadual Pedro Xavier (Senador Canedo)
Colégio Estadual Hélio Veloso (Ceres)
(Com informações do Sintego)
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