Erythroxylum pulchrum, Eschweilera ovata, Calophyllum brasiliensis. Esses são os nomes científicos da Arco-de-pipa, Biriba e Landim, respectivamente, espécies de árvores nativas da Mata Atlântica, que germinam frequentemente no viveiro da Unidade Paraguaçu da Enseada.
Nesse espaço, cerca de 80 espécies – entre elas, frutíferas como pitangueiras, goiabeiras e jabuticabeiras – dividem a atenção de dez integrantes do Consórcio Estaleiro Paraguaçu (CEP), que cuidam para que em 50 dias, em média, os exemplares da flora regional sejam replantados, por exemplo, nos 37,9 hectares da Reserva Legal preservada pelo empreendimento, como parte anterior das condicionantes para a aquisição da Licença Ambiental.
De acordo com Karla Barreto, coordenadora do Programa Verde Novo da Enseada, depois da semeadura, as futuras árvores são colocadas na área sombreada do viveiro. Quando atingem 10 centímetros, as mudas são levadas para reflorestamento de matas ciliares e nascentes ou para compor o cinturão verde que separa a obra da comunidade. “Mas antes de tudo fazemos a adaptação das espécies aos raios solares, o que chamamos de rustificação”, explicou Barreto.
Segundo a bióloga do Verde Novo, o viveiro da Enseada já enviou para replantio na Reserva Legal, até o momento, 964 mudas das 50 espécies nativas catalogadas e resgatadas à época do início das obras. No total, dentro da obra, serão reflorestados 14,9 hectares de Mata Atlântica.
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