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quinta-feira, 19 de junho de 2014

União das Oposições ao governo da Bahia sai fortalecida de convenção...

A campanha ganha corpo e esquenta. O espaço Unique na Avenida Tancredo Neves, em Salvador, ficou pequeno para a quantidade de partidos e correligionários que marcaram presença na convenção, que homologou o nome de Paulo Souto (DEM) a candidato a governador da Bahia.

Em discursos que defendiam a mudança na Bahia e no Brasil, o partido deixou claro que focará no nome do ex-governador e dará importância nacional à disputa baiana. Os oposicionistas somam 17 partidos em sua base. O feito marca história na Bahia, pois nenhum candidato havia conseguido reunir a quantidade de legendas em torno de um nome em chapa majoritária. São eles: DEM, PSDB, PROS, PTN, Solidariedade, PRB, PV, PRP, PPS, PTdoB, PSDC, PTC, PHS, PEN, PMN e PPL.

A tendência é de aumento, conforme atestam os oposicionistas, levando em conta que o PSC e PR não bateram o martelo. Todos os militantes das agremiações estiveram no ato, muitos, inclusive, com placas, bandeiras e bandas que acompanhavam a chegada dos pré-candidatos a deputados estaduais e federais.

O senador Aécio Neves (PSDB), candidato à Presidência apoiado pela oposição baiana não compareceu, mas gravou vídeo exibido antes dos discursos. Nele, o tucano lembrou da “mudança necessária” para o desenvolvimento da política do Brasil e da Bahia e enalteceu o nome de Paulo Souto (DEM). Neves também garantiu presença durante a campanha que começa a partir do dia 06 de julho e atenção redobrada aos seus aliados.

Joaci exalta tempo de mudança
O postulante à vaga de vice, o jornalista, escritor e um dos fundadores da Tribuna, Joaci Góes (PSDB), começou o seu discursos com uma frase do pensador Victor Hugo: “Mais forte que todos os exércitos é uma ideia lançada em um tempo próprio”. Foi com base nesta citação que Góes creditou à chapa da oposição o compromisso de “correr atrás do tempo perdido” em que o estado da Bahia vive. O tucano disse acreditar em uma mudança vinda da população cujo reflexo será visto em outubro deste ano.

Já o peemedebista Geddel Vieira Lima fez um discurso mais incisivo. O ex-ministro rememorou o contexto político de 2006. Ele afirmou que Paulo Souto não perdeu por falta de gestão, mas por política. “Quem ganhou não foi Jaques Wagner, foi Lula, com todo o potencial de esperança que ele trazia imbuído naquele momento. Oito anos se passaram e a Bahia quer de novo mudança e vamos vencer esta eleição com uma vantagem importante para a Bahia. E essa mudança será executada por quem tem história. Tenho dito com tranquilidade que Paulo Souto será um grande governador pra nossa terra. Ele está absolutamente pronto pra compartilhar com cada um de nós o mesmo sentimento”.

Geddel, no afã do seu pronunciamento, colocou em jogo o seu temperamento forte e afirmou que seria uma voz do estado no Congresso.

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