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terça-feira, 15 de abril de 2014

Aécio diz que vai tirar a Petrobras das ‘garras’ do PT...

Aécio quer explicações para o fato da Petrobras não sair das páginas policiais
Em clima de campanha, o senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à presidência da República, reuniu nesta segunda-feira cerca de 500 lideranças em um hotel de Salvador para saudar a apresentação da chapa das oposições ao governo da Bahia. No evento, o senador mineiro disse que, se for eleito, vai tirar a Petrobras “das garras” do PT e reconciliar o Brasil com a “decência”.

"Eu me lembro que na última eleição nos acusávam, o PSDB e o Democratas, de querermos privatizar as empresas públicas. Diziam que iríamos privatizar a Petrobras. O que eu quero é reestatizar a Petrobras, tirá-la das garras do partido político que a ocupou para fazer negócios, e entregá-la novamente aos interesses maiores da população". Aécio qualificou ainda a gestão da presidente Dilma Rousseff de “desgoverno”. Ele enfatizou que o Brasil é um país que cresce a “níveis medíocres na América do Sul” e que a alta da inflação diminui a credibilidade do país no exterior.

"Na infraestrutura avançamos absolutamente nada, porque houve a demonização nos últimos dez anos das parcerias com o setor privado. No social – grande vitrine dos nossos adversários –, estagnamos. Na educação, estamos no final da fila em todas as avaliações internacionais. A saúde é uma tragédia. Na segurança pública, a omissão do governo federal é criminosa".

O tucano confirmou que irá nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda “que a ministra Rosa Weber possa dar liminar para a CPI da Petrobras”. Ele afirmou que é urgente investigar o “desatino” que tomou conta da comando da Petrobras. "Queremos explicações para o fato de a Petrobras que habitava nos últimos anos as páginas econômicas agora não sair das páginas policiais".

Aliança na Bahia
Além de Aécio, Paulo Souto (DEM), candidato a governador da Bahia, o ex-deputado Joaci Góes (PSDB), candidato a vice, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), candidato ao Senado, foram as estrelas do ato. A aliança PSDB/DEM/PMDB foi elogiada pelo senador mineiro: "É a mais bem sucedida construção política feita até o momento para essas eleições, porque ela não apenas incorpora partidos de oposição, com o extraordinário nome de Paulo Souto na cabeça de chapa, como agrega setores que hoje estão assistindo a falência desse governo do PT, no caso o PMDB de Geddel Vieira Lima. Acho que essa aliança na Bahia inspirará outros estados brasileiros a vir nessa direção: a oposição somando-se a descontentes, aqueles que veem o mal que o governo do PT faz ao Brasil".

Aécio disse ainda esperar que a união oposicionista reduza a diferença de votos a favor do PT que se registrou nas três últimas eleições ao Planalto no Nordeste. "O que acontece na Bahia repercute em outras partes no Brasil. Cada vez mais eu recebo sinalizações de pessoas que estão na base da Presidência da República, mas que percebem que mais quatro anos de PT seriam altamente nocivos ao Brasil, ao nosso desenvolvimento, à nossa credibilidade, até mesmo aos nossos valores morais abalados pela ação inconsequente de inúmeras lideranças do PT", disse ele, pouco antes de discursar em comício interno organizado pelos partidos oposicionistas.

Aécio faz primeira promessa de campanha
Ao ouvir, no discurso anterior, Paulo Souto reclamar que, embora o atual governador baiano, Jaques Wagner (PT), seja aliado das administrações petistas na Presidência da República, a Bahia foi o único estado do Nordeste em que a rodovia BR-101 não foi duplicada, Aécio resolveu fazer sua primeira promessa de campanha: "A duplicação da BR-101 (no território baiano) será a primeira obra do meu governo, caso seja eleito".

Aécio elogiou o papel do prefeito de ACM Neto (DEM) nas negociações que permitiram a chapa majoritária na Bahia, e destacou o ato do ex-ministro Geddel, que queria ser o candidato ao governo e foi convencido a abrir mão da empreitada para não rachar as oposições. "Foi um gesto de desprendimento e amor à Bahia. Já escreveu uma da mais belas páginas da história política desse estado. O Brasil precisará de você no Senado para me ajudar a construir um tempo novo no Brasil", disse Aécio a Geddel.

Segundo o tucano, sua campanha será dura 
"Vamos enfrentar uma máquina utilizada sem qualquer limite, pois hoje há quase um monólogo no plano nacional, onde só fala a propaganda bilionária do governo federal, a presidente da República".

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