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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Palavras de Irene Dóres: INTERESSES MÉDICOS = ABANDONO DO POVO

Depois que o grupo paulista começou um movimento em prol de melhorias para sua categoria e, desse movimento ter se tornado universal no sentido de se exigir uma resposta do governo para os abandonos generalizados, que se faz com saúde educação e outros segmentos sociais, agora é a vez dos grupos dos privilegiados manifestarem, para garantir as suas práticas e manterem os descasos que sempre fizeram para com a população mais pobre do Brasil...

Oi, estou falando de grupos organizados como os dos médicos por exemplo. A medicina no Brasil funciona assim: tu tens dinheiro ou um bom plano de saúde para pagar a consulta e os procedimentos? Beleza, então terás um bom atendimento, mas se não tiver, o problema é teu. 

Eu fiz o juramento de Hipócrates para ganhar dinheiro não para acudir pobre. A verdade é dura, mas é a verdade. Nos atendimentos pagos pelo SUS, o médico sequer olha para a cara do paciente, ministra-lhe qualquer remédio e o manda embora sem se preocupar com o efeito daquele medicamento, ou se o paciente pode cair na rua e morrer atropelado em consequência do remédio receitado por ele. O pior é que ele fez concurso para ser trabalhador do governo federal sabendo que iria ganhar um salário até certo ponto pequeno, mas depois que está lá dentro, age como se estivesse ali obrigado e negligencia seus afazeres, se esquecendo que é a pessoa responsável pela saúde daquela comunidade. Aí para além de faltar serviço, quando se encontra no plantão dorme. E não gosta de ser acordado, quem estiver à sua espera, se não puder aguentar, morra!

Mas voltando às manifestações nacionais, o motivo delas estarem sendo realizadas pelos médicos brasileiros nos últimos dias é a não aceitação da medida criada pela Presidenta Dilma, a qual determina que eles ao se formarem terão que trabalhar dois anos em serviços humanitários, já se encaminhando para a pós-graduação. Mas quem foi que disse que eles querem estudar, eles querem sim enricar e fazer muitas bobagens, como por exemplo, não conseguir fazer um diagnóstico decente e levar pessoas a morrerem, porque a pressa em ganhar dinheiro é maior que a responsabilidade com as vidas que eles lidam todos os dias. Eles querem se formar e ir para suas clinicas do jeito que saíram da universidade, pobre nunca foi objeto de preocupação de médico, pois se assim o fosse, os hospitais públicos não teriam carência desses profissionais nem os procedimentos deixariam de ser realizados porque o cliente não possui condição de pagar. A alegação de condições de trabalho são meras desculpas para se recusarem a atender quem precisa, não que a atual situação da saúde no Brasil não precise ser melhorada, mas de verdade, os médicos brasileiros não estão preocupados com isso, ou já teriam se manifestado há muito tempo. Então, utilizam esses fatores como desculpa para não prestar serviços à comunidade que tanto precisa.

A Constituição Federal diz que os serviços essenciais não podem ser interrompidos, mas essa semana os médicos pararam o atendimento para irem às ruas, cirurgias foram adiadas e quem necessitava de atendimento nos prontos socorros e outras unidades de saúde, retornou para casa doente. Sabe o que isso significa? Que todos eles querem apenas manter os seus status de médicos e garantirem os seus empregos, quem não pode pagar, não é problema deles, mas, o salário do SUS eles recebem independente do miserável ter sido atendido. Na boa, Se eles realmente se preocupassem com a saúde da humanidade de baixo poder aquisitivo teriam mantido o que determina a lei ou 30% do contingente para atender as pessoas.

Outro problema que levou a classe médica a se manifestar é a importação de médicos cubanos para preencher as vagas excedentes ou aquelas em que os brasileiros não queiram ir, tipo Acre, Amazônia e outros lugares mais longínquos. A concorrência cubana é muito bem preparada, afinal Cuba é referência em medicina, educação e esportes, isso leva os brasileiros com formações rasas a temerem o sucesso do outro e a sua desmoralização enquanto profissional. Mas os médicos brasileiros têm tanta moral assim? Essa eu não vou falar, deixo para você responder.

Na moral, quando vejo tanto erro médico, tanta gente morrendo por falta de atendimento, tantos procedimentos deixando de ser feito porque o cliente não pode pagar, tanta criança desassistida, morrendo na hora do parto por descaso médico, ou na porta dos PS's do Brasil. Quando vejo a notícia que aquele que deveria zelar pela vida, mata o paciente e que crianças são tamponadas para serem enterradas ainda com vida. Quando vejo tudo isso me pergunto: quem são essas criaturas, porque escolheram a medicina, como se sentem diante das desgraças que causam às famílias? Penso, penso e não consigo entender; se não amam o que fazem, para quê vieram? Tudo indica que vieram para ganhar dinheiro, apenas isso. E quando veem um governante tentando melhorar o sistema, se apavoram por medo de interromperem o sistema de abandono ao qual estão tão acostumados a praticar.

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