Feriadão aumenta fluxo de embarque pelo cais de Valença
Cláudio Cacau (Radialista)
O Atracadouro Bom Jardim e as escadarias da ponte do Morro de São Paulo foram interditados para embarque e desembarque há cerca de 30 dias pela AGERBA, devido à falta de manutenção pela empresa TWB, que administra esse terminal. Por causa disso, em pleno feriadão do “15 de novembro”, os turistas que se deslocam com destino ao Morro de São Paulo e Gamboa foram surpreendidos pela medida, restando-lhes apenas a opção de transporte marítimo pelo cais de Valença.
O problema aparece como mais um complicador ao já tumultuado cenário do transporte marítimo a cargo da empresa que explora o sistema ferryboat – e que também administra outros terminais como o Atracadouro Bom Jardim – constantemente às voltas com reclamações dos usuários sobre a precariedade desse serviço e das más condições de manutenção e atendimento.
O problema aparece como mais um complicador ao já tumultuado cenário do transporte marítimo a cargo da empresa que explora o sistema ferryboat – e que também administra outros terminais como o Atracadouro Bom Jardim – constantemente às voltas com reclamações dos usuários sobre a precariedade desse serviço e das más condições de manutenção e atendimento.
A quem recorrer? Por enquanto, não há notícias sobre quando o Atracadouro volta a funcionar. Quanto à TWB, já se sabe que faltam muitas das condições de eficiência capazes de solucionar o problema rapidamente. O que se pode ver de imediato é o movimento triplicar no fluxo de turistas que transitam pelo centro de Valença, gerando impulso no consumo de serviços diversos.
Para a ASTRAM – Associação dos Transportes Marítimos de Valença e Cairu, que já administra o serviço de embarque e desembarque de Valença, a entidade tem hoje condições de administrar também o terminal de Bom Jardim, justamente por conhecer as necessidades do setor mais de perto e já ter se estruturado com a experiência do associativismo. Segundo Romilson Muniz, presidente da ASTRAM, as demandas atuais por qualidade e agilidade no turismo estão a indicar novas frentes de gestão compartilhada assumida por quem entende do negócio e pode contribuir para a sustentabilidade econômica não apenas dos serviços, mas dos que trabalham na atividade.
Na verdade, urgem providências que evitem mais perdas para a atividade comercial no município, principalmente com a proximidade da alta estação, quando o turismo fica aquecido e exige cuidado no planejamento mínimo de seus possíveis problemas, como esse de infraestrutura de transporte marítimo.
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