Provedor Guido Magalhães discorreu sobre as dificuldades do hospital |
A Tribuna da Câmara de Vereadores de Valença abriu espaço, na última terça-feira (20), às 16h30, para tratar da crise financeira que tem assolado a Santa Casa de Misericórdia de Valença. Na oportunidade, o provedor Guido Magalhães explanou toda a situação, dificuldades e motivos que levam a instituição a buscar alternativas diversas para possibilitar a manutenção dos serviços prestados. Além disso, pediu apoio aos vereadores para que a instituição seja liberada, mensalmente, pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) do pagamento da conta de água.
Uma das tentativas de manter com qualidade as atividades realizadas pela Santa Casa atendendo a população de Valença e região se deu no mês de julho após o movimento promovido pela sociedade denominado “Abraçaço”, quando foi assinado um Protocolo de Intenções com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e discutiu-se a proposta de um incremento mensal de R$ 392 mil, o que garantiria acréscimo e manutenção dos serviços prestados. O contrato só foi publicado nessa terça-feira (20), o que já irá amenizar a crise instalada, mas não anula a necessidade de buscar meios para solucionar a situação e melhorar a sustentabilidade da instituição a exemplo das ações que vem sendo feitas para arrecadação de recursos.
Ainda durante a audiência, foi mencionado o contrato firmado entre a Prefeitura Municipal de Valença e a Santa Casa de apoio no valor de R$ 20 mil/mês para pagamento de médico plantonista para o pronto-socorro da instituição. Guido Magalhães destacou a importância do cumprimento do mesmo para assegurar a qualidade do serviço de atendimento.
Frente a este quadro, o provedor da Santa Casa de Valença busca alternativas junto à sociedade para a manutenção dos serviços prestados, visando assim uma adequação da receita atual com as despesas possíveis.
(Andrea Marnine)
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