Marina fez questão de dizer que a candidatura do PSB "está posta", deixou claro que não será candidata a presidente, mas não confirmou se será vice na chapa que será encabeçada por Campos, embora esse seja o cenário mais provável. A ex-senadora hoje aparece em segundo lugar nas recentes pesquisas de intenção de voto e carrega consigo o capital político de 20 milhões de votos obtidos nas eleições de 2010. Já Campos está em quarto nas sondagens atrás do tucano e presidenciável Aécio Neves.
Marina agradeceu a Campos e disse que o governador possibilita que ela faça o “não esperado”. “Queriam que a Marina se resignasse e fosse ser a candidata da internet. Todo mundo ia curtir e um bando de gente ia me cutucar, mas isso não ia mudar nada”, afirmou a ex-senadora. Ela disse que durante o processo para viabilizar a Rede cansou de responder a perguntas sobre o plano B. “Mas ninguém me perguntou de plano C. Acho que vou trabalhar a ideia de um plano C, pensei então. Mas qual é o plano C? O plano C é o Eduardo Campos. É o PSB”, disse Marina Silva na coletiva.
Marina agradeceu a Campos e disse que o governador possibilita que ela faça o “não esperado”. “Queriam que a Marina se resignasse e fosse ser a candidata da internet. Todo mundo ia curtir e um bando de gente ia me cutucar, mas isso não ia mudar nada”, afirmou a ex-senadora. Ela disse que durante o processo para viabilizar a Rede cansou de responder a perguntas sobre o plano B. “Mas ninguém me perguntou de plano C. Acho que vou trabalhar a ideia de um plano C, pensei então. Mas qual é o plano C? O plano C é o Eduardo Campos. É o PSB”, disse Marina Silva na coletiva.
Ao justificar a filiação ao PSB, Marina ressaltou a importância da Rede Sustentabilidade, projeto que continuará tocando, e afirmou que a união com o partido de Campos é programática. “É a Marina entrando em um partido para chancelar o programa da Rede Sustentabilidade e, na discussão democrática, adensar o programa de uma candidatura que já está posta”, disse. E continuou: “Quero terminar dizendo que estou vivendo um paradoxo, estou alegre por esse momento e estou triste porque o que produziu esse momento foi um aviltamento da democracia”, conclui Marina sobre a rejeição do TSE.
Em mais de uma ocasião, Marina lamentou a derrota na Justiça eleitoral: "Nós somos o primeiro partido clandestino criado em plena democracia."
Muito aplaudido e tratado como candidato a presidente, Campos falou depois de Marina e saudou a aliança que pode “enterrar a velha política no Brasil”. “Vamos andar o Brasil juntos, lado a lado, para espalhar a esperança no nosso povo, para convocar as pessoas para mudar o Brasil para melhor. Cuidar do desafio da qualidade de vida, econômico, da produtividade. Cuidar do que o Brasil clama. A minha palavra é de boas vindas: que possamos na convivência ter a marca da solidariedade, a franqueza. A muitos não interessa, mas ao Brasil e à boa política isso tem de dar certo. Vamos cuidar da Rede, do PSB e principalmente do Brasil. Dá pra fazer mais e melhor”, disse o governador.
A ida de Marina para o PSB foi decidida na última hora. A ex-senadora passou toda a sexta-feira mergulhada em reuniões com outros articuladores da Rede Sustentabilidade, que teve o registro negado pela Justiça Eleitoral nesta semana, após Marina e seus aliados falharem em validar a tempo as assinaturas necessárias à criação do novo partido.
Até o fim da tarde de ontem, nem o time de Campos, nem os interlocutores mais próximos de Marina imaginavam que ela poderia optar por um acordo que envolvesse o posto de vice na chapa socialista. Marina só deu o sinal verde para que o pernambucano embarcasse para Brasília para negociar um acordo no fim do dia, após fracassarem todas as conversas com partidos como PPS e PEN, entre outros que ofereceram a legenda para a ex-verde disputar a eleição.
O PPS, do deputado federal Roberto Freire (SP), reagiu mal à decisão de Marina. Em conversa com a ex-senadora, Freire teria dito que a escolha de ir para o PSB será um "desastre" e a aconselhou a ingressar no PPS, onde teria liberdade de tocar o projeto de apoiar Campos, mas de forma independente e não "amarrada".
A ex-senadora teria ponderado, no encontro, que ao optar pelo PSB daria uma resposta ao Palácio do Planalto e aos seus críticos de que seu projeto é sair candidata a qualquer custo. Conforme integrantes do PPS, "o projeto dela com a legenda está inviabilizado".
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