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terça-feira, 27 de novembro de 2012

RIO protesta contra a nova Lei dos Royalties

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), e o prefeito Eduardo Paes (PMDB), lideraram ontem uma passeata da Candelária à Cinelândia, que fechou a Avenida Rio Branco, contra os novos critérios de distribuição dos royalties de petróleo. Participaram também da manifestação o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), e o recém-eleito prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), entre outros políticos.

A mobilização aumentou os constrangimentos para a presidente Dilma Rousseff, que tem até sexta-feira para vetar ou não a nova lei. Sob a palavra de ordem “Veta, Dilma: contra a injustiça, em defesa do Rio”, Cabral mobiliza cariocas, fluminenses e capixabas para enfrentar um projeto que tem o apoio da maioria dos estados da federação. A atriz Fernanda Montenegro, um ícone do mundo artístico carioca, foi para a primeira fileira da passeata.

A tendência é que a lei seja sancionada com vetos, mas a chance de o Congresso derrubá-los é grande porque o Rio de Janeiro e o Espírito Santo só têm apoio de São Paulo. Dilma sente-se chantageada por Cabral, que traçou um cenário tenebroso para a população do estado caso a lei seja mantida como foi aprovada.

PERDAS
A lista de cortes de despesas divulgada por Cabral por causa da perda dos royalties irritou o Palácio do Planalto: Bilhete Único, programa que reduz as tarifas com a integração de ônibus, trem e metrô para 2,2 milhões de pessoas; manutenção das frotas da Polícia Militar; conservação das rodovias; e merenda escolar. A perda de receita, no ano que vem, foi estimada por Cabral em R$ 2,079 bilhões.

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