A mobilização aumentou os constrangimentos para a presidente Dilma Rousseff, que tem até sexta-feira para vetar ou não a nova lei. Sob a palavra de ordem “Veta, Dilma: contra a injustiça, em defesa do Rio”, Cabral mobiliza cariocas, fluminenses e capixabas para enfrentar um projeto que tem o apoio da maioria dos estados da federação. A atriz Fernanda Montenegro, um ícone do mundo artístico carioca, foi para a primeira fileira da passeata.
A tendência é que a lei seja sancionada com vetos, mas a chance de o Congresso derrubá-los é grande porque o Rio de Janeiro e o Espírito Santo só têm apoio de São Paulo. Dilma sente-se chantageada por Cabral, que traçou um cenário tenebroso para a população do estado caso a lei seja mantida como foi aprovada.
PERDAS
A lista de cortes de despesas divulgada por Cabral por causa da perda dos royalties irritou o Palácio do Planalto: Bilhete Único, programa que reduz as tarifas com a integração de ônibus, trem e metrô para 2,2 milhões de pessoas; manutenção das frotas da Polícia Militar; conservação das rodovias; e merenda escolar. A perda de receita, no ano que vem, foi estimada por Cabral em R$ 2,079 bilhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário