Em entrevista, Wagner ponderou que está faltando “compreensão” de parte dos professores. Alegou que não está sendo intransigente e acusou os sindicalistas do APLB-Sindicato de transformarem a greve em movimento político.
“Me parece que do lado de lá há uma queda de braço (entre as lideranças) e eu já disse que a luta política se resolve no processo eleitoral. O que mais me choca é a covardia contra os alunos indefesos. É fácil dizer que a culpa é do governador, pois o governador representa o poder, mas não sou eu que estou tirando as aulas dos meninos, são os professores. É como usassem os alunos como escudo”, criticou Wagner.
O clima em frente à Igreja do Carmo era de expectativa, desde o início da manhã, quando grevistas de vários municípios do Recôncavo Baiano começaram a se concentrar à espera do governador para o Te Deum, culto que exalta os heróis da guerra da Independência.
Wagner não apareceu, quebrando uma tradição dos anos anteriores. Foi representado pelo seu chefe de gabinete Edmon Lucas. Os professores passaram a cantarolar as músicas que vem vendo usadas nos atos dos grevistas: “Ele, ele é traidor, é traidor, é traidor” e “governo ordinário, não deu o piso e cortou o meu salário”.
Secretários estaduais e deputados da base governista que chegavam ao local eram vaiados. Um dos mais visados, o líder do governo na Assembleia Legislativa e candidato a prefeito de Feira de Santana, Zé Neto (PT), reagiu com bom humor. “Eu já tenho o casco duro”.
(A Tarde)
O governador da Bahia tá mal...
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