sexta-feira, 8 de junho de 2012

MEC garante curso de medicina para a UFRB de Santo Antônio de Jesus

O Ministério da Educação autorizou nesta terça-feira (05) a expansão da oferta do ensino de medicina em todas as regiões do Brasil.

A Bahia vai ganhar quatro novos cursos federais de medicina até o final de 2013, que também autorizou a abertura do curso na Universidade do Salvador (Unifacs), com 100 vagas. Ao todo, no Estado, serão 360 novas vagas para o curso.

A Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba), com sede em Barreiras, e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSBA), em Teixeira de Freitas, terão 80 cada. A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Paulo Afonso, terá 40, e a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), localizada em Santo Antônio de Jesus, 60.

As novas federais do Oeste e Sul da Bahia integram a estratégia do governo para aumentar número de médicos formados no País e melhorar a distribuição regional dos profissionais”, destacou Pinheiro. Na capital, a Universidade Salvador (Unifacs) contará com 100 vagas para cursos de enfermagem, fisioterapia, nutrição, psicologia, serviço social e gestão hospitalar.

Em março deste ano, os senadores Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB-BA) estiveram reunidos com o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, na oportunidade em que solicitaram a ampliação dos cursos de medicina na Bahia. “Nosso estado vem formando poucos profissionais de medicina, por conta da limitação de cursos já existentes, e carece da oferta de cursos no interior, para uma distribuição mais razoável dos profissionais da área médica em todo o estado. Tivemos cinco novos grandes hospitais inaugurados desde o início da gestão do governador Jaques Wagner, e precisávamos ampliar a formação de quadros médicos”, destacou Pinheiro.

Em todo o Brasil, as universidades públicas federais e instituições particulares de educação superior vão oferecer mais 2.415 vagas. Até o final de 2013 todas as vagas já devem estar implantadas. De acordo com informações do MEC, a abertura de novas vagas seguiu critérios específicos, como a disponibilidade de uma rede hospitalar que possa acompanhar a formação do médico, além do chamado índice de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), que deve ser de cinco para cada profissional em formação.

Para apoiar a expansão das vagas serão contratados 1.618 professores e 868 técnicos administrativos. Com 1,8 médicos para cada mil habitantes, o Brasil tem, proporcionalmente, pequeno número de profissionais nessa área, quando comparado a outros países da América Latina. A média de vizinhos como Argentina e Uruguai chega a 3,1 e a 3,7 médicos por mil habitantes, respectivamente.

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