Entre as medidas, estão retorno das aulas regulares mesmo com a continuação da greve e aulas de reforço com foco nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos vestibulares.
Ainda de acordo com a Secretaria, o cronograma para retorno das aulas e a forma que elas serão dadas devem ser divulgados na próxima segunda, 18.
Confusão na Alba - O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL), deputado Marcelo Nilo (PDT), acusa professores de agredirem verbalmente e fisicamente deputados, durante a ocupação na sede do órgão, no no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
"Vou chamar a APLB (sindicato da categoria) para conversar e se eles continuarem ofendendo os deputados e atrapalhando o trabalho na Assembleia, vão ter que sair", disse, nesta quarta-feira, 13, Nilo.
O deputado ameaça solicitar apoio da Polícia Militar (PM) para retirar os docentes da casa legislativa caso os manifestantes, mantenham as ofensas e se recusem a deixar a sede do legislativo estadual.
"Tudo tem limite. Eles perderam o controle totalmente, até agrediram fisicamente o deputado Sargento Isidoro. Os funcionários reclamam que não conseguem trabalhar. Eles vão ter que entrar em acordo. Se pararem de ofender, podem continuar (na Assembleia)", disse.
O coordenador da APLB, Rui Oliveira, disse que não tem conhecimento das agressões. "Eu ainda não fui chamado, mas estou disposto a conversar. Não tenho conhecimento (das agressões). Os professores não agridem ninguém, mas posso fazer uma reunião com os docentes que ficam na Assembleia para falar com eles".
Os professores que estão acampados na Assembleia estão na expectativa de uma possível expulsão da categoria do local. De acordo com eles, policiais militares que trabalham na Casa estão rondando a área ocupada. Eles também alegam que cortaram o ar condicionado e a televisão do espaço utilizado por eles.
Salário - Nesta terça, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que determinava o pagamento dos salários dos grevistas. Com isso, os professores continuam com os salários cortados.
Ainda na terça, os docentes fizeram assembleia e decidiram manter o movimento. Em seguida, eles ocuparam a sede da SEC, também no CAB. Após protesto, eles deixaram o local.
Rui Oliveira disse ainda que protocolou uma contraproposta no governo nesta terça, sugerindo a divisão do pagamento do reajuste de 22,22%, durante o ano. "Agora vamos ver se o governo se predispõe a negociar".
(A Tarde)
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