A Câmara Municipal de Cairu, sob a presidência de Abdon Ché (PR), interrompeu o recesso e realizou a primeira sessão extraordinária do ano, nesta terça-feira (10), com a presença de todos os vereadores. Na pauta, a discussão e votação do Projeto de Lei Complementar nº 435, de 2 de janeiro de 2017, de autoria do Poder Executivo, que autoriza por quatro anos o Município firmar convênios e contratos com órgãos estaduais, federais e empresas privadas.
A bancada oposicionista, composta por quatro edis, fechou questão em conceder apenas um ano, alegando que o Legislativo não poderia dar um “cheque em branco” ao prefeito. Mesmo assim, o projeto foi aprovado por seis votos favoráveis ao texto original, em votação única e definitiva, sob regime de urgência, como preceitua o regimento da Casa.
O vereador Cláudio Brito (PR), mesmo integrando a base governista, preferiu votar pela autorização de dois anos, justificando que somente ao final deste período é que se deveria conceder novo prazo, como forma de resguardar as prerrogativas dos vereadores. Revelou, ainda, que este posicionamento já havia sido tomado desde a legislatura anterior, independente de quem fosse o prefeito eleito.
No exercício do seu quinto mandato de vereador, o atual presidente da Casa, Abdon Ché, garantiu a aprovação da matéria votando pelos quatro anos de autorização ao Executivo, salientando que sempre concedeu este voto de confiança a todos os prefeitos e que agora não seria diferente.
A grande surpresa ficou por conta do vereador Antônio Costa Damascena (PMDB), o popular Pikui, adversário do atual prefeito, ao declarar que “a oposição reconhece a vitória de Fernando Brito e respeita o resultado das urnas”, o que vai de encontro à postura do seu líder político, deputado Hildécio Meireles, que teima em não reconhecer a derrota da sua candidata e tenta, mesmo sem êxito, judicializar o processo eleitoral.
(Jailton Santos)
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