Para o vice-prefeito e secretário da Agricultura de Valença, Joaiton de Jesus, o setor tem que se antecipar às demandas que irão exigir algumas adequações. Segundo ele, questões como licenciamento ambiental, produção e comercialização, devem ser observadas a partir de agora, para que o produto se torne competitivo. “As pessoas que estão inseridas na cadeia produtiva do dendê precisam se adequar a essa nova ordem”, disse, reconhecendo que a ausência de uma política clara por parte do governo, provoca a falta de estímulo dos produtores para os devidos investimentos.
De acordo com o vereador Adailton Francisco, a Câmara de Vereadores já aprovou o Código Ambiental do Município, o que irá dar celeridade às liberações ambientais.
Entre os problemas apontados no encontro estão a adequação dos roldões em atendimento às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a escassez de mão-de-obra para a colheita, a necessidade de renovação das plantas e a opção de se trabalhar com novas variedades, e o implemento da assistência técnica. Para buscar soluções para estas e outras demandas foram criadas duas comissões. Uma irá tratar do setor produtivo, enquanto a outra cuida do setor comercial. Ficou também estabelecido as realizações de duas reuniões que trataram, no último dia 4, da produção e da cadeia.
Participaram ainda da reunião o secretário de Indústria e Comércio, Ademir Costa, empresários do setor, o vereador Carlos Antônio e representantes da EBDA, IF Baiano e COOFAVA, entre outros.
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