Com 11 milhões de metros quadrados, o empreendimento terá espaço para armazenamento e logística, além de áreas destinadas às reservas florestais e às usinas de tratamento de resíduos sólidos e efluentes.
Para o secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, o empreendimento pode gerar impacto na economia baiana equivalente ao da instalação do Polo Industrial de Camaçari, na década de 70. “Por conta da privilegiada localização, próxima a áreas de exploração da Petrobras e do Estaleiro do Paraguaçu, a expectativa é de que muitas indústrias sejam instaladas na região com o objetivo de suprir as demandas desses empreendimentos”.
Entre os compromissos assumidos pelo Governo da Bahia no projeto está a melhoria da infraestrutura, a exemplo da duplicação da BA-001. Além disso, na contrapartida estadual, constam os incentivos oferecidos pelo programa Desenvolve, com diferimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na instalação e compra de insumos, máquinas e equipamentos.
Vocação
O projeto de implantação do Polo Industrial do Recôncavo foi homologado em audiência pública realizada em Nazaré, da qual participaram representantes da sociedade civil, do Governo do Estado, da Prefeitura de Nazaré e de empresários.
Segundo o diretor do consórcio responsável pela implantação do Polo Industrial do Recôncavo, Leonam Torres, há uma conjunção de fatores a favor do empreendimento. “O Estaleiro do Paraguaçu vai demandar uma série de equipamentos e serviços que serão supridos diretamente pelo Polo do Recôncavo. Além disso, a região possui vocação natural para a produção de alimentos, que pode ser absorvida diretamente pelo novo complexo industrial que está nascendo”.
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