segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Governo de Valença busca parcerias para geração de emprego e renda‏...

Um grande governo se faz com grandes e pequenas ações, mas também com ideias no sentido de aproveitar as potencialidades nem sempre apresentadas nas suas plenitudes.

Dentro desse raciocínio, o governo de Valença está buscando parcerias para a geração de emprego e renda no município.

Na última sexta-feira (23), o vice-prefeito e secretário de Agricultura, Joailton de Jesus, mais os secretários Ademir Costa (Indústria e Comércio) e Eduardo Gomes (Planejamento), estiveram visitando o setor de produção da Companhia Valença Industrial (CVI), se reunindo com o gerente de Infraestrutura, Walter Cremasco e a coordenadora de RH, Rosilene Oliveira. O objetivo da visita foi para identificar a oferta da mão-de-obra utilizada pela companhia e a linha de produção de tecidos, buscando uma possível parceria com pequenas indústrias que fabricam fardamento no município.

Sobre a mão-de-obra utilizada pela CVI, ficou claro que existe uma grande carência de profissionais especializados nos setores de mecânica e elétrica industrial. Segundo Walter Cremasco, é uma rotina da empresa recorrer a profissionais de outros centros. Para uma possível parceria, com intermediação da Prefeitura e incremento na produção de fardamentos e outros, ficou pré-agendada uma reunião com data a ser marcada entre os interessados para discutir as possibilidades de realizar negócios.

Para Joailton de Jesus a visita foi positiva. Ele ressaltou o papel do município em visualizar possíveis parceiros, e com isso, ter a possibilidade de geração de emprego e renda. “As opções apresentadas pela CVI são oportunidades que precisam ser aproveitadas. É neste sentido que o nosso governo se propõe a buscar essas parcerias”.

Ademir Costa defendeu uma maior aproximação dos empresários locais com as grandes empresas do município. Uma das opções para formação de mão-de-obra qualificada direcionada para os setores atuantes na região é a efetivação de cursos específicos que serão sugeridos ao PRONATEC. Quanto à possibilidade de formação de um consórcio entre as indústrias de confecções, Ademir defende esta união para viabilizar a produção de fardamento visando abastecer empresas situadas no Estaleiro Enseada Paraguaçu (EEP), em Maragogipe. O empreendimento deverá consumir cerca de 15 mil peças de uniformes por semestre. Todo esse material tem do governo do Estado a preferência de participação de empresas localizadas no entorno do EEP.

CVI
Fundada em 1844, a CVI conviveu por 44 anos com o regime escravocrata sem jamais utilizar mão de obra escrava, empregando em sua maioria mulheres. Práticas hoje consideradas inovadoras já eram exercidas naquela época, como treinamento dos trabalhadores, ensino da leitura e da escrita, e incentivo à arte e à dança no local de trabalho.

Toda essa tradição, fortemente vinculada a conceitos de modernidade e inovação, faz hoje da Valença uma das mais modernas fábricas têxteis do país.

São cerca de 600 empregados (empregos diretos), uma produção de 1,5 milhões de metros de tecidos fabricados, que consomem mais de mais de 700 toneladas de algodão por mês. Assim, dotada de um parque industrial de última geração e um modelo de gestão inovador, oferece aos seus clientes produtos de valor agregado e garante a qualidade em cada centímetro que produz. O principal mercado consumidor é o estado de São Paulo.
(Ascom - Prefeitura de Valença)

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