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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Irene Dóres em "AS BOMBAS DE BOSTON"

Na semana passada o mundo assistiu estarrecido e ao vivo explosões de bombas em meio a uma festa comemorativa e esportiva na cidade de Boston, nos EUA, e que resultaram em três mortos e quase cento e oitenta feridos, muitos deles com perda de membros que dificultarão suas locomoções e articulações diárias. Os autores?! Dois jovens imigrantes chechenos com boa aparência e residentes nos EUA, há mais de uma década. As interrogações estão no ar e a pergunta que se faz em todo continente americano, pelo menos, é: porque dois jovens, aparentemente bem sucedidos e adaptados ao país e ao Estado em que escolheram para viver, armaria um plano tão tosco para acabar com a vida de pessoas que, na verdade, lhes acolheu e que nada lhes fizeram para merecer tamanho castigo?

Se você assistiu às reportagens dos diversos jornais televisivos percebeu que os rapazes são russos, de origem Chechênia, cuja religião predominante é o islamismo. Percebeu também nas reportagens que o mais jovem deles chegou aos EUA ainda criança, que sempre foi bom aluno e se relacionou bem com as pessoas, não tendo sofrido nenhum tipo de preconceito, que o levasse a se tornar um psicopata. O irmão mais velho, inclusive, já havia formado família. Indicativo de que estavam bem estruturados e poderiam crescer profissionalmente, mas forças ocultas, como diria Jânio Quadros, os impediram de tocarem suas vidas em frente como pessoas normais e os levou a buscar as próprias mortes, através do assassinato coletivo e das graves lesões causadas à população. 

Amigos e não amigos, o que aconteceu em Boston foi resultado de um processo de lavagem cerebral sofrida continuamente por aqueles jovens e que descaracterizou suas personalidades; no desenvolvimento cognitivo existem pontos de entendimento que são extremamente perigosos para o ser humano; o primeiro deles é a religião, esta mal exercitada faz com que o sujeito perca a razão e pratique coisas impensáveis. Por exemplo, no mundo muçulmano matar é uma dádiva para Deus, os participantes desta religião se colocam no papel de “cordeiro de Deus” e se sacrificam para tirar a vida de outras pessoas, tudo em nome da manutenção de uma crença e na ilusão de que se está fazendo Justiça com a aprovação de Deus. Não há razoabilidade para essas pessoas, que não conseguem perceber que esse tipo de comportamento ultrapassa os limites da religiosidade e avança para a psicopatia, pois se Jesus, em língua alguma, jamais ensinou a matar o próximo para atingir glórias, como poderão essas pessoas serem salvas exatamente tirando a vida de outras e muitas vezes a sua própria? 

O segundo ponto, tão perigoso quanto o primeiro, para causar danos à sociedade é a política. O grande pensador Karl Marx, economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista disse um dia que “a religião é o ópio do povo” (a droga da época). Mas ele se esqueceu de prever que a ideologia revolucionária comunista criada por ele, também se tornaria uma espécie de ópio para os radicais políticos; que influenciaria nos processos de independências e ao mesmo tempo de aprisionamento de algumas nações à tirania de seus governantes socialistas. Governantes estes que, de forma radical, pensam mudar o mundo sem perguntar se as pessoas estão satisfeitas com o seu modo de pensar, ou mesmo se querem essa forma de administração. 

Satisfazendo sua curiosidade, estou falando isso porque todos os processos de ataques contra os EUA advêm do pensamento internalizado pelos países externos de que os Estados Unidos são os culpados pela desgraça do mundo. Não é que eu acredite que eles sejam inocentes, penso apenas que existem situações que carecem de intervenções externas e, nesses casos, às vezes o EUA até intervêm para ajudar as populações dos locais em que estão sofrendo algum tipo de arbitrariedade. No tocante às atitudes para com certos países é claro que algumas vezes são abusivas, noutras são de ajuda; no caso de Cuba, sou contra ao embargo, mas também não gosto da forma como a população cubana vive. Quando se fala da região arábica em alguns casos até me conformo, pois por mais que exista uma cultura interna, há também órgãos internacionais para coibirem abusos visando sempre o direito humano em primeiro lugar. Não entendeu? Vou explicar melhor! 

Geralmente os países de religião muçulmana veem o EUA como o inferno e seus representantes como o capeta, (visão religiosa ortodoxa. Isso acontece de evangélico para espírita e matrizes africanas e se repete com a católica). A esse comportamento dá-se o nome de etnocentrismo (Definição do http://www.significados.com.br/): “Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades”. Nesse caso o etnocentrismo se aplica às duas formas de vida: política e religiosa, e essa forma de se colocar pelos países externos e de cultura e ou política radical não permite que estes consigam ver nada de bom nos EUA e aproveitam os menores espaços para destruir o povo americano. 

Oba! Me censurando por quê? Estou pensando sem paixão, e por isso consigo perceber que no próprio continente americano existem países que detestam os EUA, mas tão somente por causa do seu sistema de governo, que se encaixa no autoritarismo ditatorial que o socialismo provoca, como Cuba, Venezuela e Bolívia. No entanto, os sul-americanos não têm como prática construir bombas para explodir pessoas como acontece na América do Norte. A fabricação de bombas é cultura dos povos radicais e suicidas por natureza, talvez por isso os irmãos chechenos não tenham se explodido, o tempo de residência nos EUA deve ter lhes ensinado a preservar as suas vidas pelo menos. 

Na moral, isso serve para o mundo perceber que a radicalidade está presente em qualquer lugar, basta que haja uma pessoa alienada para disseminar. O atentado de Boston também serve para se pensar que radicalidade não leva a nada, causa mal ao próximo e foge do que ele próprio (o radical) quer transmitir, que é sempre o amor de Deus. Em nome dele até hoje se cometem crimes; as pessoas não aprendem que o amor está acima da radicalidade e Deus não quer isso em seu nome.

Um comentário:

  1. Max ao se referir como o ópio do povo, ele dizia de uma população que aceitava tudo sem questionar, isso tem avançado na religião. Não gosto de rótulos religiosos amo a Cristo que ensinou que só os fracos revidam. Sendo ele inocente, levado ao sacrifício. e os EUA colhem o que plantaram quando deixaram o amor que tantos pastores a exemplo do Rev. Martin Luther King pregava. e as coisas pelo visto estão piorando, os EUA precisam voltar para o Cristo da paz.

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