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"Cirque du Soleil - Outros Mundos" estreia nesta sexta-feira (22/02), nos cinemas |
Na história, um casal jovem é separado e precisa enfrentar uma jornada pelo mundo fantasioso e impactante do Cirque du Soleil para encontrar um ao outro, enquanto a plateia experimenta a imersão na tecnologia 3D.
Com um escopo incomparável, esta experiência mistura atos de sete espetáculos ao vivo do Cirque du Soleil em Las Vegas - como Mystère, Viva Elvis e The Beatles LOVE - em uma história de amor circense produzida, escrita e dirigida pelo diretor indicado ao Oscar Andrew Adamson. O filme é estrelado pelos trapezistas Igor Zaripov (O Trapezista) e a ex-artista circense Erica Kathleen Linz (Mia), que formam o jovem casal.
O filme “Cirque du Soleil - Outros Mundos” convida o espectador a um passeio pelo universo mágico do circo canadense.
“É uma mistura de ficção e realidade, casamento de uma narrativa inventada com cenas dos principais espetáculos da companhia”, conta o diretor.
Para ele, os produtores de cinema têm de estar atentos às mudanças do mercado mundial. “A indústria tem de parar com esse patriotismo exacerbado, pensando sempre a partir de uma perspectiva norte-americana. Se você quer fazer filmes para os Estados Unidos, tudo bem. Mas se você quer fazer filmes para o mundo, tem de pensar globalmente”, diz Andrew.
Estreia em 3D
O Cirque du Soleil se valeu de dois grandes nomes para estrear no cinema: James Cameron, que trouxe sua tecnologia 3D para fazer os artistas voarem em estilo Avatar sobre os espectadores, e Andrew Adamson, de “Shrek” e “As Crônicas de Nárnia”, que escreveu e dirigiu a história para garantir que “não fosse um documentário, mas um filme de verdade” - como afirmou o produtor Jacques Méthé à revista Serafina, da Folha.
“O 3D era o jeito de trazer os espectadores para perto da experiência ao vivo e levá-los a lugares que não veriam se estivessem só no show. Como se estivessem no palco, em cima do palco, em volta do palco...”, diz Jacques. “James Cameron estava lá o tempo todo, pulando na piscina com uma câmera à prova d’água ou filmando suspenso a 30 metros de altura.”
A história do filme parece ao mesmo tempo simples e confusa. Um casal apaixonado se separa e atravessa mundos tentando se reencontrar. Os mundos, sete nesse caso, são os espetáculos do Cirque du Soleil em cartaz em Las Vegas: “O”, “KÀ”, “Mystère”, “Zumanity”, “Love”, “Believe” e “Viva Elvis”.
“Não é confuso, é excitante”, explica Jacques. “Cada show é tratado como um mundo separado. Nossos personagens levam a audiência nessa jornada. Como se alguém te levasse a várias lojas, museus ou festas na mesma noite. Funciona.”
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