Lançamento previsto para novembro foi decidido em reunião das organizações parceiras do encontro
Este ano, o Mês da Consciência Negra será marcado pelo lançamento na capital baiana, da publicação do Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes, o Afro XXI. O documento sintetizará os debates das entidades da sociedade civil, os discursos dos chefes de estado e o texto final da Declaração de Salvador. A decisão saiu de uma reunião realizada ontem (28) na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) com as organizações parceiras do Afro XXI.
A ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, participou da reunião que tratou dos desdobramentos do documento assinado pelos chefes de estado no Encontro de Salvador, cidade mais negra fora da África, que durante o evento em 2011 ganhou o título de Capital Iberoamericanados Afrodescendentes. Além do lançamento da publicação, ficou acordada a adoção de medidas para a criação do Fórum Permanente de Afrodescendentes no âmbito das Nações Unidas, e do Centro de Memória Histórica da Cultura Negra.
O Afro XXI fez parte das comemorações do Ano Internacional dos Afrodescendentes, proclamado pela Assembléia Geral das Nações Unidas e dos dez anos da Conferência Mundial das Nações Unidas contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, que ocorreu em Durban, na África do Sul. A partir de Durban, as políticas públicas voltadas para as questões raciais ganharam impulso em vários países participantes, inclusive no Brasil, onde foi criada em 2003 a Seppir.
O Encontro Ibero-americano dos Afrodescendentes foi realizado pelo governo brasileiro, através da Seppir/PR e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Governo do Estado da Bahia, através das secretarias de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), de Cultura (Secult), e das Relações Internacionais e da Agenda Bahia (Serinter), associados à Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib).
A parceria para a realização do Encontro também incluiu a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid), e a ONU, através de suas agências: Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP).
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