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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MUSEU DO CACAU SERÁ REABERTO EM SALVADOR

Localizado no Comércio, na Cidade Baixa de Salvador, o Museu do Cacau, que conta a história da cacauicultura e do desenvolvimento da região sul do Estado, será transformado num espaço para realização de eventos e exposição de produtos da agricultura baiana premiados nacional e internacionalmente.

Os turistas que desembarcam no porto de Salvador, a população da capital, incluindo os estudantes das escolas públicas e particulares, terão a opção de conhecer os caminhos do cacau, desde a planta até o chocolate, e produtos premiados da agricultura da Bahia como o café, a cachaça, charutos, vinhos e espumantes, que poderão degustar e adquirir.

Até o final do ano estará pronto o projeto de reformulação que a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado (Seagri) planeja fazer no local, que deverá ser concluída em 2014, incorporando-se aos equipamentos para a Copa do Mundo em Salvador.

“O Museu do Cacau tem grande importância para a Bahia”, explica o secretário Eduardo Salles, acrescentando que a instituição continuará preservando e divulgando a cultura daquela região.

Segundo ele, “o cacau foi a grande mola que impulsionou a economia da Bahia e, no final da década de 70, chegou a responder por mais de 70% da pauta de exportação do estado”.

Com as instalações ricas em madeira jacarandá, o Museu do Cacau possui um auditório espaçoso, que será reformado e qualificado para receber eventos importantes, ampliando a oferta de espaços para o crescimento do turismo de eventos na capital.

“É fantástico o que o secretário está planejando”, disse o reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Joaquim Bastos, que na segunda-feira (30) assinou convênio com a Seagri, por meio do qual a secretaria transfere para a universidade todo o acervo do Museu do Cacau de Ilhéus e também seus funcionários.

Ele explicou que o prédio será totalmente revitalizado e o museu reaberto ao público, contando a história grapiúna. “Os visitantes terão acesso a mais de 100 anos de história e poderão conhecer jornais e outras publicações que deixaram de existir na região”.
(Tribuna da Bahia)

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