Ele deu detalhes da operação que escondeu sua nota técnica contrária ao projeto de R$ 1,2 bilhão para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que substituiu a linha rápida de ônibus (BRT), ao custo de R$ 489 milhões. A fraude foi feita para cumprir o acordo político do governo federal com o governo de Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB), a favor do VLT.
Segundo Higor Guerra, no dia 29 de junho, em uma reunião com integrantes do governo de Mato Grosso, os técnicos estaduais "reconheceram que não tinham conhecimento técnico sobre o projeto de VLT, e que a decisão de sua implantação havia sido política". O ministro Mário Negromonte (PP), que teria dado o aval no processo, nega as denúncias e chegou a chorar ao comentar o caso, na última sexta (25), durante uma solenidade em Salvador.
O chefe da pasta disse estar tranquilo sobre sua permanência no governo, mas diz que entrega o cargo se a presidente Dilma Roussef (PT) quiser.
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