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terça-feira, 6 de maio de 2014

Governo de Valença e empresários se reúnem para tratar da implantação do polo industrial‏...

Buscar soluções para a sobrevivência e crescimento das pequenas e médias indústrias que estão espalhadas em bairros residenciais de Valença e sendo asfixiadas devido ao crescimento desordenado da cidade, onde a cada dia surgem novos conflitos entre os empresários e moradores, esta tem sido uma das metas do governo municipal, através da Secretaria de Indústria e Comércio. Para isso, uma reunião foi realizada na Prefeitura na última quarta-feira (30), entre representantes do Governo e empresários.

Dentro do planejamento estratégico, a Prefeitura iniciou o processo que visa aglutinar as indústrias, através da criação de um polo industrial. Segundo Ademir Costa, a área escolhida, que fica às margens da BA 001, sentido Valença – Nazaré apresenta todas as características técnicas e físicas para a implantação do polo. Com cerca de 40 hectares, localizada a cerca de 4 km do centro de Valença, o local é plano e tem a seu favor, as condições necessárias para a criação do parque como rede de energia trifásica e água. “Escolhemos aquele local devido a estas características e principalmente por estar localizada a cerca de 68 km do Estaleiro Enseada Paraguaçu e do novo polo de Nazaré a menos de 40 km. Além disso, o local tem potencial para a implantação de um shopping às margens da BA, servindo de referência para o setor turístico”, disse.

Cerca de 50 pequenos empresários dos ramos de defumados, pré-moldados, carpintaria, entre outros já manifestaram interesse em investir no novo polo. “Fui obrigado a fechar a minha carpintaria, que funcionava no bairro da Bolívia, isto porque, os vizinhos estavam se sentindo incomodados devido ao barulho, infelizmente fomos obrigados a desempregar dez pais de famílias. Com essa nova visão da gestão, tenho fé que Valença finalmente vai se desenvolver. Este é o sonho de todos nós”, declarou Manoel de Jesus Góes, conhecido como Manoel de Fausto, atual presidente do PMDB de Valença e empresário do ramo de carpintaria.

De acordo com o vice-prefeito e secretário de Agricultura, Joailton de Jesus, o Governo já iniciou o processo de desapropriação da área. “Esta é uma questão já decidida. Não se faz desenvolvimento sozinho e o município tem que oportunizar as condições necessárias para que essas empresas se desenvolvam”.

“Chegamos ao bairro da Graça há 30 anos. Naquela época não havia residências nas proximidades do nosso secador de camarão, até mesmo o nome da rua é conhecido como Bernardo do Camarão”, relatou dona Marilda, uma das proprietárias de uma pequena indústria de secagem de camarão. Segundo ela, foi obrigada a parar com a produção devido aos com a vizinhança, que mesmo tendo chegado depois, se sentem incomodados com o cheiro e a fumaça, consequências do processo de secagem do produto.
(Ascom – Governo de Valença)

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