A projeção de Cuíca de Santo Amaro na cidade foi precedida por uma performance do poeta-ator e articulador cultural Adriano Pereira.
O documentário, dirigido por Joel Almeida e Josias Pires, sintetiza a pesquisa realizada a partir de relatos orais de 50 pessoas que tiveram algum tipo de contato com Cuíca de Santo Amaro e de cerca 300 folhetos - os livrinhos de histórias, como foram chamados na sua época – e traz imagens de arquivos de Salvador e do Recôncavo. O filme utiliza também recursos de animação, inspirados num encontro do escritor Orígenes Lessa com o trovador repórter, ocorrida no dia 10 de junho de 1955.
O FILME
Na idílica Salvador dos anos 40 e 50, Cuíca de Santo Amaro atenta contra o pudor e brada contra a hipocrisia, revela em praça pública segredos de alcova e trapaças de ricos marreteiros. É o cronista social. Nada lhe escapa: o custo de vida, os crimes mais comoventes, manobras dos líderes da II Guerra Mundial. Suas histórias, não raro obscenas, vendem como caninha nas feiras de Salvador e do Recôncavo da Bahia. Transformado em personagem dos escritores Dias Gomes e Jorge Amado e de filmes de Roberto Pires e Anselmo Duarte, Cuíca deixa atrás de si um rastro de polêmica. “Comigo não tem bronca”, garantia. É a versão popular do boca de brasa, o Gregório de Mattos sem gramática. Herói e anti-herói. Trovador repórter. O maior comunicador que a Bahia já teve. É um performer antes de Salvador virar metrópole.
Na idílica Salvador dos anos 40 e 50, Cuíca de Santo Amaro atenta contra o pudor e brada contra a hipocrisia, revela em praça pública segredos de alcova e trapaças de ricos marreteiros. É o cronista social. Nada lhe escapa: o custo de vida, os crimes mais comoventes, manobras dos líderes da II Guerra Mundial. Suas histórias, não raro obscenas, vendem como caninha nas feiras de Salvador e do Recôncavo da Bahia. Transformado em personagem dos escritores Dias Gomes e Jorge Amado e de filmes de Roberto Pires e Anselmo Duarte, Cuíca deixa atrás de si um rastro de polêmica. “Comigo não tem bronca”, garantia. É a versão popular do boca de brasa, o Gregório de Mattos sem gramática. Herói e anti-herói. Trovador repórter. O maior comunicador que a Bahia já teve. É um performer antes de Salvador virar metrópole.
O filme segue viagem rumo a Porto Seguro (dia 13), Teixeira de Freitas (20), Vitória da Conquista (25) e Jequié (26).
Veja o trailer do filme:
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