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sábado, 17 de agosto de 2013

Saiba quais alimentos melhoram a memória

A dieta do Mediterrâneo, rica em frutas, legumes, peixes, grãos integrais, vinho e gordura saudável, como o azeite e castanhas, é caracterizada pela baixa ingestão de laticínios gordurosos e carne vermelha. Recentemente, um grande estudo com duração de 4 anos publicado em uma revista de neurologia com informações sobre a alimentação de 17.478 afro-americanos e caucasianos com idade média de 64 anos mostrou que indivíduos que tinham como hábito fazer a dieta do mediterrâneo tiveram um declínio das funções cognitivas significativamente menor quando comparados com pessoas que consumiam outras dietas.

Os adeptos da dieta mediterrânea foram 19% menos propensos a desenvolver problemas em suas habilidades de memória e raciocínio do que pessoas que não comem estes alimentos. Os peixes são ricos em DHA que é um ácido graxo pertencente ao ômega 3 com participação ativa na formação e manutenção do sistema nervoso e na constituição dos neurônios. Alguns fatores contribuem para a queda do DHA como a velhice, alzheimer, parkinson e na esclerose lateral amiotrófica.

Além dos peixes, castanhas e azeite outros alimentos também ajudam na saúde cognitiva como a lecitina de soja e ovos, ricos em fosfatidilserina e fosfatidilcolina essenciais para a memória e saúde cerebral, alface que contem lactucina agindo como calmante, cítricos ricos em vitamina C um antioxidante, maçã rica em fisetina que ajuda no amadurecimento de células nervosas e estímulos nervosos, cereais que contém vitamina B2 (riboflavina) que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres; abacate e batata doce ricos em B3 que participa da manutenção de substâncias químicas e hormônios que regulam a memória, frutas vermelhas ricas em flavonóides que exercem benefícios na aprendizagem e na memória, entre outros.

Gorduras saturadas, enlatados, embutidos, açúcar e carne vermelha em excesso e o consumo de álcool são grandes vilões quando se trata do cérebro e, em particular, da memória. Esses itens aceleram o envelhecimento, uma vez que criam um microambiente tóxico para o tecido nervoso.

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