A iniciativa de conhecer o projeto foi do governo de Valença, através da Secretaria da Indústria e Comércio, que pretende estabelecer um canal permanente com o projeto. De acordo com o gerente institucional do EEP, Márcio Cruz, durante a fase de construção o empreendimento já necessita do serviço de empresas terceirizadas. Ele explicou que para atender a essa demanda, os pequenos e microempresários da região estão sendo incentivados pelo Governo da Bahia, pelo Sebrae e pela iniciativa privada a buscarem oportunidades.
O vice-prefeito de Valença, Joailton de Jesus, que fez parte da comitiva, ressaltou a vocação do município para a construção naval e a possibilidade de vir a oferecer mão de obra e serviços para o empreendimento. O fato de ficar apenas cerca de 70 km do empreendimento credencia Valença a disputar com os demais municípios da região uma fatia das demandas. A qualificação de mão de obra especializada, que será utilizada em larga escala na segunda fase do projeto, deverá contar à favor, haja vista que Valença possui centros formadores de profissionais especializados a exemplo dos dois institutos federais - o IF Baiano e o IFBA -, além do ensino superior, com a Universidade do Estado da Bahia - Uneb e as faculdades Fazag e Face. O secretário da Indústria e Comércio de Valença, Ademir Costa, vislumbrou uma grande oportunidade de negócios para os empresários valencianos, além de possibilidade de qualificar mão de obra com utilização no EEP. A iniciativa conta com total apoio da prefeita Jucélia Nascimento que montou uma equipe capaz de oferecer um novo olhar para Valença.
Convidado para participar de um seminário para apresentar possíveis oportunidades no EEP para empresários e trabalhadores de Valença, Márcio Cruz se prontificou comparecer. O mesmo adiantou que a orientação é privilegiar mão de obra e prestação de serviços da região.
O Consórcio Enseada do Paraguaçu é formado pelas construtoras brasileiras Odebrecht, OAS e a japonesa Kawasaki. O Estaleiro Enseada do Paraguaçu tem a missão de construir seis navios sonda para operação no pré-sal, em lâminas d’água de 3 mil metros. Quatro navios serão fabricados em parceria com a Odebrecht Óleo e Gás. São eles Ondina, Pituba, Boipeba e Interlagos, que tem previsão de entrega para até 2018. Paralelamente, em conjunto com a Etesco/OAS, o EEP entregará Itapema e Comandatuba até 2020. O valor global do contrato é da ordem de U$ 4,8 bilhões. Segundo as previsões dos organizadores do encontro desta terça-feira (30), quando estiver em plena operação – até o final do próximo ano -- o EEP vai gerar 15 mil empregos diretos e indiretos, além de representar uma grande oportunidade de negócios para as micro e pequenas empresas instaladas na região do Recôncavo e do seu entorno.
Participaram da comitiva, o vice-prefeito e secretário de Agricultura, Joailton de Jesus, o vereador Antônio Barreto, o secretário de Indústria e Comércio, Ademir Costa, o secretário de Administração Ademar Barreto, além de empresários e profissionais da imprensa.
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