Analisando friamente o desenrolar da copo das confederações veremos que o time espanhol chegara ao Brasil com a taça na mão, e de certa forma anunciando e garantindo que a levaria para casa. Afinal de contas, era invencível há três anos, isso por que, não havia entrado em campo contra o Brasil nesse período. Ah! Mas eles ganharam para todos os outros times europeus que disputam competições com o Brasil e que têm o mesmo peso no mundo do futebol. Na primeira partida marcou 10 gols contra o Taiti, mas o Brasil não pegou o Taiti, e não pode mostrar os mesmos resultados. E os espanhóis foram seguindo jogo a jogo assim como Brasil, invictos no torneio. A seleção brasileira estava tão desacreditada que nem os apresentadores e comentaristas da tv Globo criam em placares sóbrios contra seus adversários. Certeza que o Brasil ganharia a competição? Penso que nem o treinador tinha, posto que a dança dos técnicos que é um problema politico não inspira confiança por parte dos torcedores e nem dos próprios profissionais que muitas vezes escalam o time de acordo com as ordens do patrocinador e da imprensa que interferem de forma objetiva e conceitual.
Após a derrota nas oitavas de finais na copa do mundo da África do Sul, e a troca por treinador ainda inédito, a seleção brasileira recebe nova formação e com a queda de Mano, Felipão que veio de Portugal desacreditado assume a seleção e mantém a base de convocação do técnico anterior, e aí todos pensam: “agora é que são elas lá vai o Brasil perder outra competição!” É claro que eu estava incluída nesse rol, mas não é que quebramos a cara. O Brasil ganhou a Copa das Confederações. Na moral até que estamos todos felizes, o Brasil não tem boa educação, não tem boa saúde, não tem respeitabilidade política, mas o nosso futebol é campeão. Pelo menos no futebol temos algumas vitórias, por que na política interna o brasileiro só acumula derrotas.
Mas voltando ao futebol de verdade, faz muito tempo que não vejo uma seleção tão coesa e com vontade de defender seu objetivo de ser campeã, da defesa ao ataque todos brigando pela manutenção da Taça das Confederações
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