Ela dificilmente contará com a classe política para melhorar as dificuldades que enfrenta, porque dá pouca importância ao Congresso e é tida com uma pessoa de trato difícil e não só: é ríspida no relacionamento com políticos e ministros, a ponto de um grande número deles correr dela como satanás corre da cruz.
Segundo se propala em Brasília, é do tipo imperial, de tratamento ríspido e não raras vezes chega aos gritos.
O resultado do DataFolha foi bem recebido por um grande número de políticos, segundo os quais ela só dispensa um relacionamento cortez a Lula e a um grupo pequeno de amigos que cultiva. Dos demais guarda distância.
Como o Palácio do Planalto faz pesquisas diárias, já se tinha, internamente, conhecimento de que a presidente despencava em termos de popularidade, daí ela, que estava em silêncio enquanto os movimentos das ruas tomavam corpo, passou a atender e a receber lideranças dos grupos que organizam as manifestações e também governadores, prefeitos, deputados e senadores.
Desconfiava-se do tratamento e das mudanças ocorridas com ela. Agora se sabem as razões. Enfim, pelo que já se comenta em Brasília, se for pelos políticos a sua imagem será daí para pior.
(Samuel Celestino)
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