A diferença é que desta vez Dilma deve ficar menos tempo, com previsão para permanecer na Bahia entre os dias 29 de dezembro e 03 de janeiro – a assessoria da presidente não aponta o período em que ela estará em Salvador para as férias.
De acordo com o governador Jaques Wagner, esse “é o momento que ela tem para descansar e ler”. O companheiro de partido confirmou a vinda de Dilma para a Base Naval de Aratu, porém não deu detalhes sobre a data ou sobre eventuais encontros com a presidenta. Wagner, entretanto, assegura que haverá uma visita de cortesia dele, como anfitrião, à presidente, que no ano passado também passou o Réveillon na Bahia, acompanhada da filha Paula, do neto Gabriel, da mãe, Dilma Jane, e de uma tia.
A presidente retornou a Inema também no Carnaval, ficando longe da folia de Momo de Salvador. Apesar da alta popularidade, confirmada por pesquisa do Ibope/Confederação Nacional da Indústria (CNI), Dilma enfrentou um ano difícil em 2012.
Além do crescimento econômico abaixo da expectativa, o Brasil acompanhou os reflexos da crise mundial e teve que rever políticas da área.
Com 78% de aprovação pessoal, a petista manteve-se, porém, afastada de “malfeitos”, como classificou em 2011 os escândalos que resultaram na troca de ministros. Houve ainda o desprendimento da campanha eleitoral – Dilma participou efetivamente apenas das campanhas de São Paulo, Belo Horizonte e Salvador – como um fator diferente do seu antecessor.
Em 2012, enfrentou também o julgamento do mensalão, em que assistiu à condenação de nomes fortes do PT. Por último, se viu obrigada a defender o ex-presidente das acusações do publicitário Marcos Valério de que Lula teria participação no esquema julgado pelo STF.
Como o próprio governador Wagner sugeriu, Inema é o recanto de Dilma para descansar e ler – e dar um tempo nos problemas do Palácio do Planalto.
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