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sábado, 17 de agosto de 2013

TRIBUNA: Lídice diz que poderia avançar mais em políticas públicas que o governo Wagner

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), disse à Tribuna da Bahia que, caso venha a suceder o governador Jaques Wagner, pode iniciar um governo mais integrado a políticas públicas, impondo um ritmo mais rápido que o atual. “Posso me dedicar a fazer um governo intensamente conectado com as políticas públicas que nós iniciamos agora no governo de Wagner e que queremos aprofundar numa velocidade maior”, sinalizou Lídice.

A afirmação surgiu após o questionamento da experiência da senadora como prefeita de Salvador, entre 1993 e 1996. À época, sob alegação de influência pesada da máquina estadual, sob o comando do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, Lídice figurou entre as piores avaliações da população. A condição de ex-prefeita da capital baiana, no entanto, catapultou-a novamente para outros voos, como a eleição como deputada estadual em 1998 e 2002, deputada federal em 2006 e senadora em 2010 – antes, Lídice já havia sido eleita vereadora de Salvador e deputada federal constituinte.

Para a também presidente do PSB na Bahia, uma eventual memória negativa não deve atrapalhar os planos dela de tentar voltar ao Executivo, agora no âmbito estadual. “A população quer seriedade e nós estamos num governo sério. Eu fiz também um governo sério em Salvador. O povo da Bahia me conhece, o povo de Salvador me conhece. Conhece minha vida, sabe que eu não tenho nada a esconder”, avaliou Lídice. 

Segundo ela, a experiência obtida com o governo Wagner permitiria avanços maiores na próxima administração estadual. “Nós ganhamos experiência. O governo de Wagner formou quadros na esquerda. Nós entramos para governar com poucos quadros de esquerda. Hoje nós temos quadros em todas as áreas, com capacidade para implementar as políticas com uma rapidez maior”, defendeu a senadora.

Numa eventual eleição de Lídice como governadora, uma inversão de papéis causaria certa estranheza na relação entre os poderes públicos estadual e municipal da capital baiana. O

atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), é considerado herdeiro político do falecido ACM, a quem opositores acusam de dificultar o mandato de Lídice no Palácio Thomé de Souza. Um teste e tanto para o republicanismo baiano.
(Tribuna da Bahia)

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