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O projeto, que está em fase de licenciamento ambiental, prevê a construção de três hotéis, vilas, apartamentos, campos de golfe e de polo, além de um espaço hípico.
Previsto para ser construído em seis etapas, num prazo de 10 a 12 anos, o empreendimento tem como sócio a família paulista Ruas, dona de uma frota superior a 4 mil ônibus urbanos e fabricante de carrocerias.
Orçado em cerca de 500 milhões de dólares, o projeto deve ser iniciado no prazo de dois anos. “Estamos buscando parceiros, como fundo de investimento, para começar as obras”, adianta o responsável imobiliário do Grupo AA no Brasil e em Portugal, Antonio Meirelles.
Segundo o executivo, três redes hoteleiras já mostram interesse em se instalar em Maraú. Entre elas estão a brasileira Fasano, a norte-americana Four Seasons e a cingapurense Aman, tida como uma das redes de alto luxo no mundo.
Mas enquanto o projeto de Maraú não é iniciado, o grupo português lançou a segunda etapa do Condomínio Piscinas Naturais, em Praia do Forte, um exclusivo empreendimento de 110 hectares, com 505 lotes de 544 a 800 metros quadrados, com preço entre 600 mil a R$ 1,5 milhão.
O grupo português investiu R$ 45 milhões na aquisição do tereno, em 2007, infraestrutura de acesso e construção de um clube (com quadra de tênis, fitness, espaço gourmet e salão de festas). O foco do empreendimento em Praia do Forte são os paulistas e a classe A de Salvador. A cantora Ivete Sangalo, por exemplo, desembolsou R$ 3 milhões por dois lotes frente ao mar no novo condomínio. Já em Maraú, o projeto é direcionado a europeus e norte-americanos.
“Durante 17 anos, o Sr. Amorim passou o Réveillon em Praia do Forte”, destaca Manoel Rodrigues, da Siravol Incorporadora, ao justificar a escolha da Bahia para lançamento dos empreendimentos imobiliários do Grupo AA. “É um investimento grande considerando que o Brasil é um país onde as coisas não são fáceis e as licenças são demoradas”, pondera.
O Grupo Américo Amorim tem negócios no Brasil, Moçambique e Angola em diversos setores da economia. Tem parcerias com a Petrobrás, via Gal Energia, petrolífera portuguesa da qual o Grupo AA é o maior investidor privado, além de capital no Banco Luso Brasileiro. Mas o core business é a indústria da cortiça. Para se ter uma ideia, 70% dos champagnes comercializados no mundo levam rolha do Grupo Américo Amorim.
(Tribuna da Bahia)
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