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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Governo de Valença provoca reunião para avaliar processo de expansão da produção de camarão de cativeiro no município‏...

O Governo de Valença, através da secretaria da Indústria e Comércio, realizou nesta terça-feira (14), uma visita à Valença Maricultura da Bahia (VMB), localizada na praia de Guaibim. O objetivo foi conhecer o potencial de investimento da empresa para os próximos anos, com as perspectivas de aumento da produção e geração de emprego e renda. A articulação para a reunião decorrente da visita, foi feita pelo secretário da Indústria e Comércio, Ademir Costa, que na oportunidade esteve acompanhado do vice-prefeito e secretário da Agricultura, Joailton Manoel de Jesus. O encontro contou ainda com as participações de Luiz Corral, representante da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial do Estado (SUDIC); Max Muniz, Assessor da Presidência da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb); e Aristóteles Oliveira e Renato Paglerani, respectivamente diretor e gerente de produção da VMB.

Considerada uma das maiores empresas de carcinicultura do estado, a VMB possui três fazendas de criatórios de camarões em cativeiro em águas salgadas, sendo duas em Valença e uma em Salinas da Margarida, na Bahia e Emprega 676 trabalhadores, sendo a segunda maior empregadora de Valença. A maior fazenda, localizada em Valença, possui cerca de 520 hectares, sendo 90 de reserva legal. De acordo com Aristóteles, a produção atual é de 2,4 toneladas por hectare/ano. 

A Valença Maricultura da Bahia já foi uma grande exportadora de camarão para países como Japão e Estados Unidos, mas atualmente só o mercado interno absorve toda produção. Ainda de acordo com Aristóteles, o consumo do produto está em expansão e a empresa poderia triplicar a produção com investimentos em novas tecnologias e dobrar a contratação de mão-de-obra. Diante dessa perspectiva, ele lamenta a falta de segurança jurídica, pois todas as mariculturas da Bahia estão funcionando com liminares, haja vista que existe uma Ação Civil Pública (2007.33.00.008512-4) solicitando um Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), impedindo a liberação de licenças ambientais. Joailton de Jesus sugeriu que fosse formada uma comissão para avaliar as consequências dessa Ação Civil e produzir um documento para ser encaminhado ao Ministério da Pesca e o governo da Bahia, mostrando a importância social das mariculturas. Em uma rápida visita a uma das lagoas da fazenda em Valença, foi possível ao grupo que participou da reunião observar que ao lado dos criatórios os manguezais estão crescendo e muitas espécies marinhas se desenvolvem ao redor das lagoas.

Participaram ainda encontro, Alexandre Landi e Mara Dalila, representantes do SESI; Gentil Pires (Fieb), Cláudia Silva, diretora municipal de Meio Ambiente, e Mônica Pereira, diretora municipal da Pesca.

Um comentário:

  1. Na realidade quero que eles prove quais os benefícios para, a comunidade do guaibim,só desgraça acabou com os rios guaibizinho e taguari,fora os mangues que foram destruídos,desde já avisaremos vamos pegar essa matéria e entra no ministério publico,pedido que não permita o aumento de área e que faça AUDIÊNCIA PUBLICAS COM A COMUNIDADE AFETADA PELO IMPACTO, AMBIENTAL,EM TODOS OS SENTIDOS,MANGUES,LENÇOL FREÁTICOS,ASSOREAMENTOS DE RIOS,....

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