A Enseada Indústria Naval constrói o navio-sonda Ondina |
A torre de perfuração de um navio sonda é o “coração” da embarcação. Nos seus quase 90 metros de altura estão distribuídos os equipamentos mais importantes do projeto. Um deles é o Crown MountedCompensator (CMC), de aproximadamente 250 toneladas, que tem a função de corrigir as variações verticais das águas oceânicas.
O CMC do navio sonda Ondina tem cerca de 25 metros e vai ocupar o topo da torre. Atualmente, ele está armazenado e preservado na Área 14, da Enseada Indústria Naval, em Maragojipe (BA). “A coluna de perfuração, ou seja, todo o caminho entre o navio e o reservatório é composto por uma estrutura rígida, que não pode sofrer variações. Os cilindros hidráulicos, montados verticalmente nesta peça, anulam os efeitos do mar e a mantém em posicionamento estático”, declarou Murilo Portela, engenheiro de Petróleo da equipe de Diligenciamento de Suprimentos da Enseada.
De acordo com o coordenador de Montagem do Estaleiro, Ademir Jacometo, o CMC do Ondina, assim como todo pacote de drilling (perfuração), foi adquirido através de uma multinacional. “O contrato foi firmado com a empresa americana NationalOilwellVarco (NOV), líder mundial no mercado de componentes avançados utilizados pela indústria petrolífera”, comentou.
O processo de montagem da torre de perfuração já foi iniciado, e os carregamentos com as vigas e peças da estrutura do derrick (torre) continuam a chegar ao Estaleiro para pré-edificação nas Áreas 9 e 10 (jateamento e pintura).
Com isso, a Enseada Indústria Naval dá mais um passo na construção do primeiro dos seis navios-sonda que a empresa está fabricando em seu estaleiro na Bahia.
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